O Sindicato – APEOC já denunciou por diversas vezes que está a cada dia mais precária a segurança nas escolas públicas de Fortaleza, com crack, maconha, arma em ponto-de-venda de entorpecentes na porta de escolas.

Duas escolas municipais situadas na Grande Messejana foram alvos da ação de bandidos entre a noite da última quarta-feira. Na primeira, no Conjunto Palmeiras II, um homem foi preso ao comercializar drogas em frente à unidade de ensino. A outra, situada no Barroso II, foi invadida por um grupo armado que fez professores, funcionários e alunos reféns e roubou todos os pertences das vítimas. Em apenas um dos casos, o acusado acabou preso e autuado em flagrante.

Na Escola Municipal Francisco Andrade Teófilo Girão, no Barroso, funcionários, professores e alunos se preparavam para o fim das atividades escolares quarta-feira, quando foram surpreendidos por um grupo de assaltantes armados.

De acordo com a Polícia, eles renderam o vigilante e dominaram outras pessoas que estavam no interior da escola. Em uma ação rápida, os assaltantes roubaram todos os pertences das vítimas. Um dos ladrões ameaçou atirar em uma criança se ela não lhe entregasse a bicicleta. Ninguém ainda foi preso.

Em face dessa insegurança as escolas estão fechando as portas no horário noturno, e, sem aulas, milhares de alunos estão sem estudar. Para o Sindicato – APEOC, segundo o seu diretor Anízio Melo, alguém do governo deve assumir a caótica situação antes que todas as escolas da rede de ensino público de Fortaleza fechem as suas portas no período noturno.