Segundo dados da Secretaria de Educação Básica do Estado do Ceará (Seduc), dos 173 mil estudantes matriculados na rede pública estadual, atualmente, na Capital, há apenas 103 portadores de necessidades especiais inclusos em salas regulares.

Para a Secretária de Educação do Estado, professora Izolda Cela, a lei é clara quando diz que nenhuma escola pública pode rejeitar o aluno portador de necessidade especial. Porém, conforme ela, o grande desafio ainda é fazer com que essa inclusão seja efetiva e o aluno tenha o seu direito de aprendizagem atendido. Ao mesmo tempo, ela afirma que uma grande barreira ainda são os familiares, pois o problema garante, não é a falta de vagas nas instituições, e sim, a baixa procura pelas que estão sendo oferecidas.

Na Capital, a Escola Estadual Professor Renato Braga é a que mais possui portadores de necessidades especiais matriculados em salas de aulas regulares: são 70, em um universo de 950 estudantes.

A carência de professores capacitados à falta de tempo dos profissionais de frequentarem os cursos, e diz que o problema só será solucionado quando as disciplinas voltadas para necessidades educacionais especiais forem ministradas na própria universidade. “A maioria dos professores trabalha três expedientes por dia. Além disso, nenhuma escola libera professor para estudar”, desabafa.